sexta-feira, 2 de novembro de 2012

(Não) Educar é ...

COMO   NÃO   EDUCAR    UM   FILHO
Policias de Houston, no Texas, publicaram uma lista de 10 “conselhos” para “criar um delinqüente”.
É interessante meditar neste resumo:

1- Comece na infância a dar o seu filho tudo o que ele quiser.   Assim, quando crescer, ele acreditará que o Mundo tem a obrigação de lhe dar tudo o que ele deseja.

2- Quando ele disser nomes feios, ache graça.   Isso fá-lo-á sentir-se interessante.

3- Nunca lhe dê qualquer orientação religiosa.   Espere até que chegue aos 21 anos e “decida por si mesmo”.

4- Arrume tudo o que ele desarrumar:  livros, sapatos, roupas.   Faça-lhe tudo para que aprenda a atribuir aos outros toda a responsabilidade.

5- Discuta com frequência na presença deles.  Assim não ficará muito chocado quando o lar se desfizer mais tarde.

6- Dê-lhe todo o dinheiro que quiser.

7- Satisfaça todos os seus desejos de comida, bebida e conforto.  Negar pode acarretar “frustrações prejudiciais”.

8- Tome sempre o partido dele contra vizinhos, professores e autoridades.  (Todos têm má vontade com o seu filho).

9- Quando ele se meter em alguma complicação séria, desculpe-se, dizendo que nunca o conseguiu dominar.

E, finalmente...
10- Prepare-se para uma vida de desgostos.

“ EDUQUEM  AS  CRIANÇAS  E  NÃO  SERÁ  PRECISO  CASTIGAR  OS  HOMENS” -  Pitágoras

4 comentários:

Anónimo disse...



As crianças não são hiperactivas, são mal-educadas
(-por Henrique Raposo, 21/01/201)

É uma comédia que se acumula no dia-a-dia. Um sujeito vai ao café ler o jornal, e o café está inundado de crianças que não respeitam nada, nem os pardalitos e os pombos, e os pais
"ai, desculpe, ele é hiperactivo", que é como quem diz "repare, ele não é mal-educado, ou seja, eu não falhei e não estou a
falhar como pai neste preciso momento porque devia levantar o rabo da cadeira para o meter na ordem,
mas a questão é que isto é uma questão médica, técnica, sabe?, uma questão que está acima da minha vontade e da vontade do meu menino, olhe, repare como ele aperta o pescoço àquele pombinho, é mais forte do que ele, está a ver?".
E o pior é que a comédia já chegou aos jornais.
Parece que entre 2007 e 2011 disparou o consumo de medicamentos para a hiperactividade.
Parece que os médicos estão preocupados e os pais apreensivos com o efeito dos remédios na personalidade dos filhos. Quem diria?

Como é óbvio, existem crianças realmente hiperactivas (que o Altíssimo dê amor e paciência aos pais), mas não me venham com histórias:
este aumento massivo de crianças hiperactivas não resulta de uma epidemia repentina da doença mas da ausência de regras, da incapacidade que milhares e milhares de pais revelam na hora de impor uma educação moral aos filhos.
Aliás, isto é o reflexo da sociedade que criámos.
Se um pai der uma palmada na mão de um filho num sítio público (digamos, durante uma birra num café ou supermercado), as pessoas à volta olham para o dito pai como se ele fosse um leproso.
Neste ambiente, é mais fácil dar umas gotinhas de medicamento do que dar uma palmada, do que fazer cara feia, do que ralhar a sério, do que pôr de castigo.
Não se faz nada disto, não se diz não a uma criança, porque, ora essa, é feio, é do antigamente, é inconstitucional.

Vivendo neste aquário de rosas e pozinhos da Sininho, as crianças acabam por se transformar em estafermos insuportáveis, em Peter Pan amorais sem respeito por ninguém.
Levantam a mão aos avós, mas os pais ficam sentados.
E, depois, os pais que recusam educá-los querem que umas gotinhas resolvam a ausência de uma educação moral.
Sim, moral. Eu sei que palavra moral deixa logo os pedagogos pós-moderninhos de mãos no ar, ai, ai, que não podemos confrontar as crianças com o mal, mas fiquem lá com as gotinhas que eu fico com o mal.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/as-criancas-nao-sao-hiperactivas-sao-mal-educadas=f780888#ixzz2lw0GLhia

Anónimo disse...

----- Carta aos Encarregados de Educação

Agradecendo desde já a atenção e trabalho da professora de matemática (e dos profs de todas as disciplinas) em prol dos nossos filhos/educandos, e corroborando as palavras da prof. M.R. e do prof. J.S.,

solicito a todos os pais/Enc.Educ. (tal como eu farei já hoje) que falem (mais uma vez) com os vossos filhos/educandos e lhes dêm um "bom apertão" ... seja com incentivos (promessas, prémios, ...) e com penalizações / corte de privilégios (retirar-lhes 'aparelhos', jogos, net, telefone, tv, saídas com amigos/as, compras, ...)

mesmo aqueles que (geralmente) se "portam bem" precisam de ser chamados à Realidade, ao Estudo (exercícios, leituras, testes, tpc,...) e/ou a um melhor Comportamento ... seu e dos colegas/amigos.

Claro que eles vão dizer que «a culpa é dos outros» (dos colegas, dos profs, da matéria que é uma "seca", ... nunca é culpa dos nossos 'anjinhos' ...)

porém, se 'os outros' (e eles, às vezes, um pouquinho ...) se «portam mal» (conversam, viram-se para trás ou lado, fazem brincadeiras, riem-se,... PROVOCAM distúrbios e DESATENÇÃO nas aulas,...) TODOS são PREJUDICADOS e os Prejudicados também têm o Direito e o Dever de (fora da sala) lhes chamar a atenção para que se COMPORTEM MELHOR ... e se não quiserem aprender/estudar ao menos NÃO INCOMODEM os outros !!

Eles/elas que deixem os telemoveis, bilhetinhos, as conversas, risos, macaquices, brincadeiras e namoricos para os recreios ... nas aulas concentrem-se e façam o que os professores dizem.

Todos sabemos que a maior parte das vezes não há maldade no seu comportamento (e esta turma/escola até nem é das piores... bem pelo contrário), é só da idade/ adolescência ...

Também sabemos que para eles não é fácil fazer o 'papel' ou ser rotulado de 'polícia', 'denunciante', 'betinho', 'cromo', 'nerd', ...

mas é mesmo Urgente e Necessário cuidar do Comportamento e Aprendizagem tanto do nosso educando como do conjunto da turma (e até da escola), caso contrário, o «deixa andar» e o desinteresse não darão bons resultados ...

E nunca é demais Lembrar que eles já não são crianças, devem ser RESPONSÁVEIS, que o 9º ano será importante para definir o seu FUTURO ..., que os tempos estão Dificeis e que os BONS/ Muito Bons (agora nos estudos, na matemática, ..., depois num curso superior...) terão mais hipóteses de um emprego, de sucesso profissional e social ... (em vez do desemprego ou da emigração ou de uns trabalhitos precários mal pagos !)

Cumprimentos

M.A., encarregado de educação

Anónimo disse...

Caros Encarregados de Educação do 9º...:

Hoje dei a primeira aula de preparação para o Teste Intermédio aos vossos Educandos.
Preocupada em rever matérias que não temos trabalhado este ano, reajustei a planificação anual de forma a ter mais de uma semana a rever a resolução das equações do 2º grau dada no 8º ano (os alunos não trabalhavam com Álgebra quase desde o 1º Período atendendo a que temos trabalhado com Funções e Geometria) e deixei os cinco tempos desta semana para trabalhar/rever outros conteúdos do 3º ciclo que têm sido menos relembrados no trabalho do 9º ano.
Organizei uma síntese teórica da matéria e recolhi os exercícios constantes dos Testes Intermédios e Provas Finais dos últimos anos.
Dos 27 alunos que constam da turma, só cerca de oito alunos mostraram-se interessados no desenrolar do trabalho da aula. Os restantes mantiveram-se na atitude, já bastante habitual, de conversa, alheamento ao trabalho, barulho e brincadeira. Normalmente, quando estou a trabalhar conteúdos do 9º ano, é com bastante esforço que os obrigo a estar com a atitude correta de trabalho e concentração na aula. Hoje, após várias tentativas infrutíferas de manter um bom ambiente de trabalho, decidi parar o trabalho que estava a fazer com os tais oito ou nove alunos que ainda respeitavam o desenrolar da aula e comuniquei que os restantes três tempos da semana não seriam mais dedicados à preparação para o Teste Intermédio e que voltaríamos ao normal desenrolar dos conteúdos do 9º ano.
Esta atitude, bastante incorrecta, dos vossos Educandos leva-me a temer que se manterá no momento em que estarei a prepará-los para o Prova Final do 3º Ciclo no final do ano letivo. Se a sua reacção for a mesma, também nesse momento passarei a trabalhar apenas conteúdos do 9º ano pois não estou disposta a sofrer tal desrespeito pelo meu trabalho.
Comunico este facto agora, atempadamente, para que haja tempo, da vossa parte, para conversar cuidadosamente com os vossos Educandos e prepará-los para uma postura correta no que concerne às aulas de preparação (e não só).
Os conteúdos do 9º ano compete-me, profissionalmente, trabalhar. Os conteúdos do 3º Ciclo, é responsabilidades dos alunos fazê-lo e eu limito-me, com todo o gosto, a orientá-los e ajudá-los, se estão interessados.
Nada mais tendo a acrescentar, despeço-me com preocupação pelos vossos Educandos

M. M. R.
Professora de Matemática

Anónimo disse...

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Boa noite J.

Conforme te disse à hora do almoço, em anexo envio o comunicado que te pedia para reencaminhares para os Encarregados de Educação dos alunos do 9º ...ª

Estou muito preocupada com esta turma, com seu pouco interesse e atitude incorreta relativamente à disciplina de Matemática.


Esta disciplina não só vai estar sujeita a uma avaliação externa no final do ano como é extremamente estruturante para o prosseguimento de estudos que a maioria, julgo, quer fazer.
Assim, são muitas as dificuldades e insucessos que esperam estes alunos no secundário.


Um abraço grande e preocupado
(...)
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